Google+ Psicologia Transpessoal e Fenomenologia Existencial: Cerebro

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Planeje O Seu Futuro

Você já fez os seus planos para o ano que vem? Não precisa ser exclusivamente o ano novo cristão, pode ser o ano novo do seu aniversário, ou ainda um momento novo que você escolhe realizar por sua conta própria.

Quando eu penso em planos para o futuro, costumo pensar:
- Quero mais disso, menos daquilo...
- Quero ser melhor nessa atividade...
- Quero ganhar mais dinheiro do que agora...ou fazer mais atividades do que agora...

Ou seja, o plano consiste em aspectos comparativos: serei MAIS do que sou, terei MAIS, serei MELHOR nisso do que sou agora, e assim por diante.

O problema é que ISSO NÃO FUNCIONA!
Sabe por quê? Dessa forma, estamos nos comparando NEGATIVAMENTE em relação ao futuro. Como o futuro não existe, é apenas um PLANO, ou PROJETO VIRTUAL, aquilo que é REAL e PRESENTE fica prejudicado.

Então, como fazer? Pense e planeje metas CONCRETAS:

- Quero fazer X por mês no ano que vem...
- Quero conseguir realizar TAL atividade ou projeto específico...
- Vou correr X kilometros por dia no ano que vem..

Assim, pelo menos temos projetos DELIMITADOS e que não fazem parte de um JULGAMENTO ou AVALIAÇÃO do momento PRESENTE.

Como já dizia o B.F. Skinner, o reforço negativo (punição) não funciona. Mesmo assim, somos MESTRES nisso, em relação a nós mesmos... (Essa segunda frase não sei se é dele mesmo)

Vou fazer, e depois lhes conto os resultados.

GRUPOS DE RENASCIMENTO - INTEGRAÇÃO DA CONSCIÊNCIA


Basta parar de respirar por alguns instantes para se recordar que respiração é vida. Quem já não fez isso? Mas você já parou um minuto para observar sua respiração? Já se deu conta de que ela muda de acordo com os pensamentos e emoções que você está vivendo? 

O inverso também é verdadeiro: podemos alterar o modo como nos encontramos respirando conscientemente. Porque a respiração é também esse ponto mágico em que o sistema nervoso voluntário se encontra com o involuntário e podemos intervir num processo que, a princípio, é automático. Há milênios a sabedoria oriental vem nos ensinando que os exercícios respiratórios podem nos trazer inúmeros benefícios.

O conceito de "Integração da Consciência" surgiu da observação prática desse trabalho, onde os aspectos pouco conhecidos do nosso ser costumam vir à consciência, e podem ser integrados à mesma. São modos de ser, valores, crenças e sentimentos, que antes estavam des-integrados, e que, depois de integrados, assumem os seus lugares próprios na disposição do ser-no-mundo, de cada pessoa. 

Este trabalho fundamentado na moderna psicologia transpessoal, resgata a respiração como caminho de autoconhecimento e de transformação, simples e sofisticado ao mesmo tempo, ensinando-nos a viver, através da respiração, uma experiência de ampliação da consciência que nos permite acessar aspectos do nosso ser não percebidos no dia-a-dia.


Próximas datas:

Sábado 24/11 - Palestra Experiencial Gratuita, das 16h às 18h
Domingo 25/11 - Oficina Renascimento - Integração da Consciência, das 11h às 16h

 
Objetivos
Relaxamento profundo, desenvolvimento pessoal, bem-estar, diminuição da ansiedade e do estresse, autoconhecimento.
 


Coordenação:
Antonio Vaszken Dichtchekenian: Terapeuta; Pós-graduado em Psicologia Transpessoal Aplicada pelo Centro Psicoterápico e Transpessoal de Goiânia, chancela da Universidade Católica de Goiás - GO.



Horários:
Oficina de Renascimento - Integração da Consciência:
Domingos, das 11h às 16h 



Investimento: 
R$185 (cento e oitenta e cinco reais)








Informações e contato:
Telefones (11) 3865-7557 e 9955-0353
E-mail: antonio.vaszken@gmail.com

Formas de Pagamento:

Pagamento eletrônico no débito ou crédito

Glossário de Transpessoal Grofiana

Tudo o que se pensa a respeito da realidade tem a ver com o paradigma utilizado para compreendê-la. A realidade é complexa demais e não é possível entendê-la totalmente, apenas fragmentos. Um paradigma é um MAPA da realidade, é uma representação possível e mais aproximada do real. Ainda assim, é incompleto, pois não consegue incluir todos os fenômenos existentes.

Acontece que quanto mais usamos um paradigma, passamos a nos acostumar, ao ponto de confundí-lo com a própria realidade. Um paradigma pode definir aquilo que é normal e aquilo que é anormal. Dessa forma, tudo o que não se encaixa na explicação, no modelo existente, que explica a realidade é considerado anormal. E vai além disso, pois consegue definir aquilo que é real ou não. Nem todos os fenômenos podem ser explicados a partir de um único modelo de realidade. Quando aparecem fenômenos que não se encaixam no modelo atual, no paradigma atual, existem duas opções:

1) Os fenômenos são simplesmente ignorados, como falsos ou alucinatórios, produtos de mentes desequilibradas ou de falsas percepções. Por conseguinte, os sujeitos também ficam estigmatizados como desequilibrados ou mal informados a respeito da realidade consensual.

2) Os fenômenos começam a ser estudados com mais atenção, a ponto de serem incluídos no paradigma, chegando a ampliar a definição atual a respeito da realidade. Esse ponto é crítico e costuma ser alvo de muitas críticas, pois questiona todos os fundamentos do paradigma existente, e anunciam a criação de um novo modelo, sob o risco de desvalorizar o paradigma atual.

Os termos a seguir fazem parte de um determinado paradigma, que busca incluir novos fenômenos, e considerá-los reais e humanos. Durante muito tempo, alguns dos fenômenos a seguir descritos eram considerados fantasiosos, alucinatórios, místicos e produtos de mentes infantilizadas ou desequilibradas, sob o ponto de vista de autoridades médicas e psiquiátricas do século XX.

Ainda nos dias atuais, nem todas as linhas de estudo da saúde humana consideram esse paradigma, ele está em fase de transição, porém é mais bem aceito. Essa aceitação se deu graças a possibilidade de maior acesso de um número cada vez maior de pessoas, aos estados de consciência que vão além do estado acordado ou dormindo. E também em função da observação dos resultados práticos observados na percepção da realidade que estas experiências proporcionam.

Não se trata de recreação ou prazer mental. É um empreendimento de autoconhecimento, ao mesmo tempo que promove conhecimento do mundo e das relações existentes no mundo. O modo de percepção da realidade é modificado, de maneira qualitativa e interessante.


COEX - Abreviação de "COndensed EXperiences", ou experiências condensadas. É uma teoria sobre a organização da psique humana. O conteúdo que emerge da consciência (memórias, fantasias) é todo conectado entre si, tendo como ponto em comum uma emoção ou sensação física. O fio que liga cada experiência emergente e cada fantasia, uma à outra, é uma emoção que pertence a todas e a cada uma delas, ao mesmo tempo.

Consciência -  Existem duas perspectivas distintas a respeito da origem da consciência:
A medicina tradicional e a ciência newtoniana-cartesiana consideram que a consciência é um produto da matéria. Desse modo, todas as manifestações são causadas por reações químicas de neuro-transmissores. As emoções, pensamentos e o comportamento dependem do equilíbio químico e eletromagnético do cérebro. Qualquer distúrbio de comportamento é visto como um desequilíbrio químico, e quase não se consideram as influências ambientais. As influências são praticamente genéticas ou hereditárias.

A visão psicológica moderna da consciência considera a consciência um elemento presente em todos os lugares do Universo, e a partir do qual todos os outros existem. A consciência não se restringe ao cérebro, ainda que ela possa ser influenciada por mudanças químicas do mesmo. Ela depende de experiências pessoais para criar um modo de percepção, ou já existem padrões pré-determinados que moldam a maneira como as experiências são registradas no cérebro?

Apenas um exemplo: Observou-se que muitos detentos que cometeram assassinato possuem histórico de abuso sexual ou distúrbios de relacionamento com os pais. Ao mesmo tempo, quantas pessoas possuem um histórico semelhante, de abusos e distúrbios de relacionamento, e nem por isso cometeram crimes ou são considerados perigosos.

Para Stanislav Grof, a consciência pode apresentar vários estados, além da vigília e do sono. Ela se divide em dois modos - o hilotrópico e o holotrópico, sendo que uma pessoa saudável alterna entre ambos. Permanecer apenas em um deles constitui dificuldades de relacionamento com o mundo. Seja com aspectos práticos da realidade, no caso de alguém fica somente no holotrópico, ou com aspectos da espiritualidade genuína, no caso de uma consciência voltada totalmente para o hilotrópico.

Hilotrópico - "Hilo" significa matéria. É o modo de consciência orientado para a matéria, que estamos acostumados a perceber o cotidiano e a realidade material. Existem objetos e entes separados entre si, o tempo se move do presente para o futuro, o espaço é tridimensional e sólido. A consciência de si mesmo é de alguém isolado e separado do mundo e dos outros.

Holotrópico - "Holos" quer dizer totalidade, todo. Nos estados holotrópicos (termo cunhado por Stanislav Grof) a consciência se expande além dos limites temporais e espaciais da realidade cotidiana. Quando se expande até o estado holotrópico, nos percebemos conectados e em relação direta com uma vastidão de imagens, símbolos, arquétipos e experiências, além da nossa compreensão e do nosso controle.

Fenomenologia - Aquilo que se apresenta, sob o ponto de vista do sujeito. Todas as descrições das experiências são relatadas sob o ponto de vista daquele que a experimenta, e não de um observador externo. A fenomenologia de uma matriz perinatal descreve como é estar sob influência dela, do ponto de vista do sujeito.

Perinatal - O domínio perinatal do inconsciente é um intermediário entre o inconsciente individual e o inconsciente transpessoal. É um "imã" de emoções, sensações, imagens relacionadas ao reviver do parto biológico e também do renascimento psicoespiritual. Não nos encontramos em contato apenas com as memórias e fantasias do inconsciente individual, como aquele descrito por Sigmund Freud. Temos acesso a arquétipos, padrões experienciais, através dos quais podemos ultrapassar o limite individual e nos identificar com outros seres, nas mesmas condições que experienciamos. O prefixo "peri" significa próximo ou ao redor, e "natal" quer dizer nascimento. Assim, perinatal diz respeito ao período que vai desde que o feto é concebido, até a sua saída completa pelo canal de parto, para o mundo.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ESPIRITUALIDADE

Ser-Humano e Robôs

Hoje em dia não usamos muito o termo "robô". Tal palavra era usada nos anos 60 ou 70, e acredito que até um pouco depois. Hoje em dia ouvimos "ciborgue", que significa "cybernetic organism" ou organismo cibernético, no caso de filmes como "Exterminador do Futuro". Atualmente já se trabalha com o conceito de Inteligência Artificial, que é uma realidade concreta, cada vez mais avançada. O quociente de inteligência de tais máquinas vai aumentando a cada ano. Enquanto os cérebros eletrônicos não forem construídos e montados de maneira semelhante ao nosso cérebro humano, principalmente levando em conta a estrutura neuronal, parece que não temos muito com o que se preocupar. O sistema binário de zeros e uns ainda é distante do sistema neuronal e de redes com o qual nosso cérebro parece funcionar.

Conforme a visão a respeito do futuro e da própria realidade social e tecnológica vai mudando, menos otimista é a perspectiva. Fazemos os robôs e cérebros eletrônicos à nossa imagem, ou seja, procuramos replicar a nossa maneira de pensar, perceber e compreender o mundo aplicada às criaturas robóticas e às criações de inteligência artificial. O computador é uma tecnologia atualmente interativa, e mesmo que não tenha inteligência do mesmo grau da humana, é uma tentativa de criar um espaço interativo e inteligível sem a necessidade da presença de outro ser humano.

Sendo a inteligência artificial (IA) uma criação humana, projetamos nela as nossas inseguranças, pensamentos e maneiras de perceber o mundo. No caso específico da relação IA x Homem, o que percebemos? A IA é vista pela ficção científica e pela ciência de cunho mais crítico uma grande ameaça à própria humanidade. Já estamos esperando que chegue o dia em que as máquinas e robôs substituam os humanos nas decisões corporativas. Já se observa uma subtituição de trabalho humano braçal por trabalho robótico em fábricas e em processos de produção em série, por exemplo. O ser humano não é mais páreo para o computador no xadrez, o campeão mundial de xadrez perdeu várias partidas para um supercomputador. Será que teremos também uma revolução dos robôs contra os humanos, como visto no filme “Exterminador do Futuro” ou “Eu, Robô”?

Se continuarmos a nos relacionar com a natureza, nosso criador, seja ele o que for, de uma maneira destruidora, é altamente provável que também estaremos criando seres que sejam capazes de nos destruir, como máquinas altamente inteligentes e perigosas.

Alguma alternativa menos ameaçadora à vista? Sugiro uma mudança na consciência humana. Se cada vez mais pessoas puderem enxergar que somos criaturas criadas por uma força criativa, e pararem de tentar controlar e lutar contra tal força, de uma maneira imatura e mesquinha, é possível que, além de melhorar a condição do nosso planeta, também enxerguemos a IA de uma maneira bem menos ameaçadora, dando a ela uma finalidade cooperativa e não meramente competitiva. Para isso é preciso enxergar o mundo, os outros e a natureza de uma forma diferente da que é vista agora pela ciência contemporânea.

Da mesma forma que a espiritualidade assume que existe uma forma de consciência superior presente em todas as formas de vida, e que o ser humano é uma criatura de tal forma superior, e nem por isso precisa controlar totalmente todas as características e qualidades manifestas e potenciais, mas sim respeitar o vasto campo de habitantes mundanos; então podemos construir, programar inteligências artificiais com leis semelhantes.

As 3 leis da robótica, de Isaac Asimov já deu uma grande contribuição nesse campo.

Abaixo, as 3 Leis da Robótica, da Wikipedia:
" As Três Leis da Robótica são leis que foram elaboradas pelo escritor Isaac Asimov em seu livro de ficção I, Robot ("Eu, Robô") que dirigem o comportamento dos robôs. São elas:
  • 1ª lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por inacção, permitir que algum mal lhe aconteça.
  • 2ª lei: um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, excepto quando estas contrariarem a primeira lei.
  • 3ª lei: um robô deve proteger a sua integridade física, desde que com isto não contrarie as duas primeiras leis.
Mais tarde foi introduzida uma "lei zero": um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indivíduos.
A chamada lei zero, porém, tem o sério problema de transferir ao robô o poder (possibilidade) de avaliar, diante das situações concretas, se o interesse da humanidade se sobrepõe ao interesse individual. Tal possibilidade abre uma perigosa brecha para a ditadura das máquinas, que elegeriam por si qual é o bem maior, sendo-lhe permitido, inclusive, fazer o mal a um ser humano (indivíduo), caso entendam que isso é melhor para a humanidade. Por essa razão, a chamada lei zero da robótica é questionada e sua existência não é um consenso."

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Awareness não é compreensão, mas estar consciente de algo. Terapia Gestalt : o método e objetivo de sua terapia é a awareness.

AWARENESS

Na psicologia biológica, awareness descreve uma percepção de humanos ou de animais, assim como uma reação cognitiva a uma condição ou a um evento. Awareness não implica em compreensão, mas apenas na habilidade de se estar consciente de algo, sentir ou perceber. É um conceito relativo. Um animal pode ser parcialmente consciente, pode ser subconsciente, ou ser extrememente consciente de um evento. 

Awareness pode ser focada em um estado interno, como sensação visceral, ou em eventos externos através da percepção sensorial. Awareness fornece o material basal a partir do qual os animais extraem "qualia", ou idéias subjetivas sobre suas próprias experiências. Pesquisadores têm discutido quais os componentes mínimos para que se considerem os animais conscientes dos estímulos ambientais, sendo que todos os animais tem alguma capacidade de comportamento reativo preciso, o que indica a faculdade de awareness. Idéias populares sobre a consciência sugerem que o fenômeno descreve a condição de se estar cônscio da própria consciência. 

Esforços em se descrever a consciência em termos neurológicos efocaram-se na descrição de redes neurais no cérebro, que desenvolvem awareness de qualia produzidos por outras redes. Sistemas neurais que controlam a atenção servem para atenuar a awareness em animais complexos cujos sistemas nervosos central e periférico fornecem mais informações do que as áreas cognitivas do cérebro podem assimilar. 

Através de um sistema atenuado de awareness, uma mente pode ter consciência de muito mais daquilo que é contemplado numa consciência extendida focada. Quando um paciente vai fazer uma cirurgia é recomendável deixá-lo temporariamente inconsciente. Anestesistas se especializaram nisso, e a maior responsabilidade é evitar a consciência durante a operação. Isso se consegue através do uso de drogas anestésicas via venosa e pulmonar. Awareness também é um conceito usado em CSCW. Ainda não existem consensos na comunidade científica, nessa área.


Terapia Gestalt
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A terapia gestalt é uma psicoterapia baseada no ideal experimental do "aqui-agora" e nas relações com os outros e com o mundo, e foi co-fundada por Fritz Perls, Laura Perls e Paul Goodman nos anos 40-50. Está relacionada com, mas não é a mesma coisa que, a psicologia gestalt e a psicoterapia teórica gestalt de Hans-Juergen Walter, baseada na psicologia gestalt. Inicialmente baseada nas ideias da psicologia gestalt e na psicoterapia tradicional, a terapia gestalt foi desenvolvida como modelo psicoterapéutico, com uma teoria bem desenvolvida que combina abordagens fenomenológicas, existencialistas, dialógicas e de campo ao processo de transformação e crescimento dos seres humanos. O método e objetivo de sua terapia é a awareness. Awareness refere-se a capacidade de aperceber-se do que se passa dentro de si e fora de si no momento presente, em nível corporal, mental e emocional.


AWARENESS
Awareness From Wikipedia, the free encyclopedia

In biological psychology, awareness describes a human or animal's perception and cognitive reaction to a condition or event. Awareness does not necessarily imply understanding, just an ability to be conscious of, feel or perceive. Awareness is a relative concept. An animal may be partially aware, may be subconsciously aware, or may be acutely aware of an event. Awareness may be focused on an internal state, such as a visceral feeling, or on external events by way of sensory perception. Awareness provides the raw material from which animals develop qualia, or subjective ideas about their experience. Researchers have debated what minimal components are necessary for animals to be aware of environmental stimuli, though all animals have some capacity for acute reactive behavior that implies a faculty for awareness. Popular ideas about consciousness suggest the phenomenon describes a condition of being aware of one's awareness. Efforts to describe consciousness in neurological terms have focused on describing networks in the brain that develop awareness of the qualia developed by other networks. Neural systems that regulate attention serve to attenuate awareness among complex animals whose central and peripheral nervous system provides more information than cognitive areas of the brain can assimilate. Within an attenuated system of awareness, a mind might be aware of much more than is being contemplated in a focused extended consciousness. When a patient goes for a surgical operation, it is desirable to temporarily make the patient unaware. Anaesthesiologists specialise in this and a major responsibility is to prevent awareness during the operation. This is achieved by giving anesthetic drugs through the veins and through the lungs. Awareness is also a concept used in CSCW. Its definition has not yet reached a consensus in the scientific community.

Além da Psicanálise - Stanislav Grof

Além da Psicanálise - Stanislav Grof
O Futuro da Psiquiatria:
Desafios conceituais para a Psiquiatria, Psicologia e Psicoterapia

O trabalho clínico com formas variadas de poderosas psicoterapias experienciais e com substâncias psicodélicas trouxe incontestáveis evidências que a imagem freudiana da psique é extremamente superficial. Pessoas experienciando profunda regressão experiencial com o uso destas novas técnicas rapidamente se movem para além das memórias da infância e alcançam o nível da sua psique que contém os arquivos de memórias traumáticas do nascimento biológico.

Nesse ponto, se encontram com emoções e sensações físicas de extrema intensidade, frequentemente ultrapassando qualquer outra coisa considerada como possibilidade humana. As experiências originadas nesse nível da psique representam uma estranha mistura de um encontro destrutivo com a morte e a luta para nascer.

-- Stanislav Grof, M.D., H. R. Giger and the Soul of the Twentieth Century

Resumo

Pesquisas modernas de estados holotrópicos (um grande sub-grupo de estados incomuns de consciência), como psicoterapia experiencial, trabalho clínico e laboratorial com substâncias psicodélicas, antropologia de campo, tanatologia e terapia com indivíduos passando por crises psico-espirituais ("emergências espirituais"), gerou uma gama de extraordinárias observações que minaram algumas hipóteses muito fundamentais da moderna psiquiatria, psicologia e psicoterapia. Algumas dessas descobertas desafiam seriamente os princípios filosóficos da ciência ocidental, no que diz respeito à relação entre matéria, vida e consciência. Este artigo resume as mais importantes e grandes revisões que teremos de revisar a respeito do nosso entendimento de consciência e de psique humana, na saúde e na doença, para acomodar tais desafios conceituais:

1. Ao contrário da ciência acadêmica, o "programa" da psique humana não se limita à biografia pós-natal e ao inconsciente individual freudiano. A psique humana individual inclui duas importantes dimensões adicionais - o domínio perinatal, estreitamente relacionado ao trauma do nascimento, e o domínio transpessoal, a fonte das experiências que transcendem o ego-corporal - e essencialmente se iguala à toda a existência.

2. As desordens emocionais e psicossomáticas de origem psicogênica não podem ser explicadas adequadamente a partir de eventos pós-natais traumáticos; elas têm importantes raízes perinatais e transpessoais. Por essas razões, uma psicoterapia efetiva precisa incluir estes domínios trans-biográficos, e não pode se limitar ao trabalho do material da vida pós-natal.

3. Além de lidar com o material biográfico, que é de costume nas variadas escolas psicoterápicas do Ocidente, os estados holotrópicos oferecem poderosos mecanismos de cura que estão disponíveis nos níveis perinatal e transpessoal da psique humana, tais como o reviver do nascimento biológico e a experiência de morte e renascimento psico-espiritual, experiências de vidas passadas, sequências arquetípicas, episódios de unidade cósmica, e outros.

4. Estados holotrópicos, espontâneos ou induzidos mobilizam forças curativas intrínsecas ao organismo. Se adequadamente suportadas e apoiadas, podem resultar em cura emocional e psicossomática, tranformação positiva da personalidade e evolução da consciência. Elas oferecem possibilidades terapêuticas radicalmente diferentes e superiores dos esforços convencionais, de racionalmente entender as dinâmicas das desordens, e tratá-las através de intervenções da psicoterapia verbal, que refletem a crenças de variadas escolas de psicoterapia.

5. Espiritualidade na forma genuína é uma legítima e importante dimensão da existência, e é incorreto dispensá-la como um produto da ignorância, superstição, pensamento mágico primitivo ou patologia. Experiências místicas não devem ser vistas como indicação de doenças mentais, mas como manifestações normais e muito desejáveis da psique humana, com extraordinários potenciais de cura e transformação.

6. Muitas das experiências em estados incomuns de consciência desafiam seriamente não apenas as teorias atuais da psiquiatria, mas também suposições filosóficas básicas da ciência ocidental materialista, no que diz respeito à natureza da realidade e a relação entre matéria e consciência. Sob a luz das novas descobertas, a consciência não é um produto de processos neurofisiolóicos do cérebro, mas um aspecto fundamental da existência, mediado pelo cérebro, mas não produzido por ele.

Potenciais curativos e heurísticos das experiências holotrópicas

A fonte das observações exploradas nesse artigo foi um estudo sistemático de longa-duração do que a psiquiatria acadêmica chama estados “alterados” ou “estados incomuns de consciência.” O foco principal dessa pesquisa foram as experiências que representam uma fonte útil de dados sobre a psique humana e as que tem um potencial transformador e evolucionário. Para esse objetivo, o termo “estado incomum de consciência” é genérico demais; pode incluir um grande espectro de condições que não nos interessam ou são irrelevantes nesse ponto.

A consciência pode ser profundamente alterada por uma variedade de processos patológicos – traumas cerebrais, intoxicações por venenos, infecções, ou processos degenerativos e circulatórios no cérebro. Tais condições pode resultar em profundas alterações mentais que seriam incluídas em uma categoria de “estados incomuns de consciência”. Entretanto, eles causam “delíros triviais” ou “psicoses orgânicas”, estados associados a desorientação geral, suas funções intelectuais ficam significativamente danificadas e tipicamente sofrem de amnésia após suas experiências. Essas condilções são muito importantes clinicamente, mas são irrelevantes para nossa discussão.

Esse artigo sintetiza observações enfocando um grande e importante sub-grupo de estados incomuns de consciência, para o qual a psiquiatria contemporânea não tem um termo específico. Cheguei à conclusão que, pelas suas características próprias, merecem serem diferenciadas do resto e colocadas numa categoria especial. Por essa razão, criei o nome holotrópico. Essa combinação literalmente significa “orientado para a totalidade / inteireza” ou “indo em direção à totalidade / inteireza” (do grego holos = totalidade / inteireza e trepein = indo em direção a algo). O sentido completo desse termo e a justificativa para tal uso ficarão claros em breve nesse artigo. O nome sugere que em nosso estado comum de consciência estamos fragmentados e identificados com uma pequena fração do que realmente somos.

Nos estados holotrópicos, a consciência se altera qualitativamente de uma maneira profunda e fundamental, mas não da mesma maneira que as psicoses orgânicas ou delírios triviais. Nosso campo de consciência pode ser invadido por conteúdos de outras dimensões da existência, que podem ser muito intensas e até mesmo avassaladores. Ao mesmo tempo não perdemos contato com a realidade diária. Estados holotrópicos se caracterizam por uma mudança específica na consciência associada à mudanças dramáticas em todas as áreas sensoriais, emoções intensas e incomuns, profundas alterações nos processos de pensamento. São também acompanhadas de uma variedade de manifestações psicossomáticas intensas, e formas incomuns de comportamento.

O conteúdo dos estados holotrópicos costuma ser espiritual ou místico. Podemos experienciar sequências de morte e renascimento e um variado espectro de fenômenos transpessoais, como sentimentos de união e identificação com outras pessoas, natureza, universo, e Deus. Podemos desvendar o que parecem ser memórias de outras encarnações, encontros poderosos com figuras arquetípicas, nos comunicarmos com seres desencarnados e visitar numerosas paisagens mitológicas. Nossa consciência pode se separar do nosso corpo e ainda assim reter sua capacidade de perceber o ambiente imediato e locações remotas.
A psiquiatria ocidental está ciente da existência dos estados holotrópicos mas, por causa do seu estreito quadro referencial limitado à biografia pós-natal e ao inconsciente individual freudiano, eles não têm explicações coerentes para eles. Eles vêm tais estados como patológicos produtos do cérebro, sintomas de doença mental severa, psicose. Essa conclusão não se sustenta em descobertas clínicas e é no mínimo, altamente problemática. Ao se referir a tais condições como “psicoses endógenas” pode parecer impressionante para alguém leigo, mas demonstra ignorância profissional no que diz respeito à etiologia de tais condições.

É difícil imaginar como um processo patológico afetando o cérebro poderia produzir um rico e intrincado processo de experiências holotrópicas, envolvendo fenômenos de sequência de morte e renascimento espiritual, encontros com seres arquetípicos, visitas a campos mitológicos, sequencias de vidas passadas de outras culturas, ou visões de discos voadores e sequestros (abduções) por alienígenas. Além disso, um estudo cuidadoso da natureza dessas experiêncis e as informações que elas trazem contradizem diretamente tal intepretação patológica. Uma das funções desse texto é explorar o estado ontológico das experiências holotrópicas e demonstrar que são fenômenos sui generis – manifestações normais da psique humana com um enorme potencial de heurístico e de cura.

Culturas antigas e aborígenes passaram muito tempo e usaram muita energia desenvolvendo técnicas poderosas de alteração da mente que induzem estados holotrópicos. Essas “tecnologias do sagrado” agregam de várias maneiras canto, respiração, tambores, dança rítmica, isolamento social e sensorial, dor física extrema, e outros elementos (Eliade 1964, Campbell 1984). Muitas culturas usaram plantas contendo alcalóides psicodélicos (Stafford 1977, Schultes e Hofman 1979).
ltes and Hofmann 1979).
Famosos exemplos dessas plantas são variedades de maconha, cogumelos “mágicos”, o cacto mexicano peyote, pós caribenhos e sul-ammericanos, planta africana eboga, e Banisteriopsis caapi da selva amazônica, fonte do yagé ou ayahuasca. Secreções da pele de alguns animais e a carne do peixe do pacífico Kyphosus fuscus.

Facilitadores adicionais de experiências holotrópicas são variadas formas de prática espiritual envolvendo exercícios de meditação, concentração, respiração e movimentos usados em diferentes sistemas de yoga, Vipassana ou Zen Budista, Vajrayana Tibetana, Taoismo, misticismo cristão, sufismo, ou cabala. Outras técnicas usadas em mistérios antigos de morte e renascimento, como iniciações do templo egípcio de Isis e Osiris e o Grego Bacchanalia, ritos de Attis e Adonis, e os mistérios Elêusios. As especificidades dos ritos secretos continuam desconhecidos, mas é possível que preparações psicodélicas tenham tido uma participação importante nesses ritos (Wasson, Hofmann, e Ruck 1978).

Meios modernos de indução de estados holotrópicos de consciência são os princípios ativos de plantas psicodélicas (mescalina, psilocibina, derivados da triptamina, harmalina, ibogaína, cannabinóis, e outros), substâncias sintéticas (LSD, anfetaminas e quetamina) (Shulgin e Shulgin 1991), e formas poderosas de psicoterapia, como hipnose, técnicas neo-reichianas, terapia primal e renascimento. Minha esposa Christina e eu desenvolvemos a respiração holotrópica, um método poderoso de facilitar estados holotrópicos de maneiras muito simples – respiração consciente, música evocatica e trabalho corporal focalizado (Grof 1988).

Existem meios eficientes de alteração de consciência em laboratório. Uma destas é isolamento sensorial, que envolve a redução de estímulos sensoriais básicos. Nessa forma de privação sensorial, ocorre a submersão do corpo em um tanque escuro onde o corpo flutua em água com temperatura corporal (Lilly 1977). Outra técnica conhecida de laboratório de alteração de consciência é o biofeedback, onde o indivíduo é guiado por sinais eletrônicos a estados incomuns de consciência, levando em conta certas frequencias de ondas cerebrais (Green e Green 1978). Podemos citar também as técnicas de sono e privação de sonhos e sonhos lúcidos (LaBerge 1985).

Vale apontar que estados holotrópicos de duração variada podem ocorrer também espontaneamente, sem uma causa aparente, e normalmente contra a vontade da pessoa envolvida. Como a psiquiatria moderna não diferencia os estados místicos e espirituais das doenças mentais, muitas pessoas nesses estados são muitas vezes consideradas psicóticas, são hospitalizadas e recebem tratamento com remédios supressores farmacológicos. Minha esposa e eu vemos esses estados como crises psicoespirituais ou “emegências espirituais”. Acreditamos que quando são adequadamente apoiadas e tratadas, podem resultar em cura emocional e psicossomática, transformação positiva da personalidade e evolução da consciência. (Grof e Grof 1989, 1990).

Culturas antigas e pré-industriais consideravam os estados holotrópicos como de alta importância, praticavam eles regularmente em contextos socialmente regrados, e dispendiam muito tempo e energia desenvolvendo técnicas seguras e eficazes de induzir tais estados. Foram os veículos principais das suas vidas rituais e espirituais, como uma comunicação direta com os domínios arquetípicos de deidades e demônios, forças da natureza, reino animal, e o cosmos. Outros usos envolviam diagnósticos e curas de doenças, desenvolvimento da intuição e percepção extra-sensorial, obtenção de inspiração artística, e com objetivos práticos, como encontrar objetos e pessoas perdidas. De acordo com o antropólogo Victor Turner, o compartilhar em grupo ajuda também na união da tribo e tende a criar um senso de profunda conexão (communitas).

A psiquiatria e psicologia ocidentais não enxergam os estados holotrópicos (exceto os sonhos que não são recorrentes ou assustadores) como potenciais fontes de valiosas informações sobre a psique humana e sobre cura, mas basicamente como fenômenos patológicos. Clínicos tradicionais usam indiscriminadamente nomes patológicos e medicação supressiva sempre que tais estados ocorrem espontaneamente. Michael Harner, antropólogo de boa base acadêmica, que passou por uma iniciação e prática xamânica durante o seu trabalho de campo na selva amazônica, sugere que a psiquiatria ocidental se divide em pelo menos dois significativos modos (Harner 1980).

É etnocêntrica, o que significa que se considera como a única correta e superior forma de ver a psique humana e a realidade, em comparação a todos os outros grupos. Dessa perspectiva, experiências e comportamentos de onde não existe explicação psicanalítica ou comportamentalista, são vistas como doença mental. De acordo com Harner, a psiquiatria ocidental também é “cognocêntrica” (uma palavra mais precisa seria “pragmacêntrica”), indicando que leva em consideração apenas experiências e observações dos estados comuns de consciência. O desinteresse da psiquiatria pelo estados holotrópicos resultou em uma visão de mundo insensível e com tendência a patologizar todas as atividades que não sejam compreendidas no estreito contexto do paradigma materialista monista. A vida ritual e espiritual das culturas antigas e pré-industriais e a história espiritual da humanidade inteira estão incluídas nessas atividades patologizadas.

Se estudarmos sistematicamente as experiências e resultados associados com os estados holotópicos, passamos a ter, inevitavelmente uma revisão radical de nossas idéias mais básicas sobre a consciência e a psique humana, assim como uma nova visão da psiquiatria, psicologia e psicoterapia. As mudanças que teremos de fazer em nossa maneira de pensar se abrem em grandes categorias:

1. Nova compreensão e cartografia da psique humana.
2. A natureza e arquitetura das desordens emocionais e psicossomáticas.
3. Mecanismos terapêuticos e o processo de cura.
4. Estratégias de psicoterapia e auto-exploração.
5. A natureza da realidade.